Terminal Pesqueiro

História

A atividade pesqueira é a segunda maior geradora de renda do agronegócio no estado do Rio, atrás apenas da bovinocultura de corte e de leite. Dados do Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Saperj) sobre a pesca extrativa marinha do Brasil mostram que Niterói está em segundo lugar no estado, atrás apenas de Itajaí, em Santa Catarina. A cidade já é líder no estado com produção média anual de 31.400 toneladas, seguido por Angra dos Reis com 31 toneladas e Cabo Frio com 17.250. No entanto, boa parte do produto acaba sendo comercializado em outros estados por conta da falta de um espaço que tenha todas as condições para o desenvolvimento da atividade desde sua pesca até distribuição. Atualmente, no Rio de Janeiro, são cerca de 140 barcos de pesca industrial filiados ao Saperj com mil pescadores embarcados. A região de mar aberto próxima a Niterói é considerada uma das melhores do país, já que produz pescados nobres como robalo. “Hoje, o estado do Rio de Janeiro é o maior consumidor de peixe fresco do Brasil. Temos essa demanda grande e não temos nenhum entreposto de pesca. Niterói tem essa oportunidade de ter um terminal pesqueiro que vai trazer para sempre esses pescados frescos." O Terminal Pesqueiro vai permitir a reestruturação de toda uma cadeia produtiva, com grande potencial econômico”, frisa o presidente do Sindicato dos Pescadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Siperjes), Misael José Monteiro da Costa. Atualmente, os locais de desembarque de pescado no Rio de Janeiro e São Gonçalo são provisórios e não comportam a demanda, desde a década de 1992, quando o Terminal Pesqueiro de Niterói e São Gonçalo na enseada da Baía de Guanabara ficou interditado por problemas ambientais e falta de infraestrutura.